O mapa da Terra à noite é uma ferramenta fascinante que nos permite explorar e compreender o impacto da poluição luminosa em nosso planeta. Ao fornecer uma representação visual da superfície da Terra durante a noite, o mapa revela as áreas que estão iluminadas e urbanizadas, bem como aquelas que permanecem escuras e remotas. Ele demonstra as marcantes contrastes na urbanização e densidade populacional ao redor do mundo, mostrando como as cidades tendem a se concentrar ao longo das costas e das redes de transporte.
Uma das características notáveis do mapa é sua capacidade de destacar as diferenças entre brilho e densidade populacional. Enquanto certas regiões podem parecer as mais brilhantes, elas não necessariamente são as mais densamente povoadas. O mapa retrata visualmente esse fenômeno, oferecendo insights sobre os padrões de assentamento humano e desenvolvimento.
Além disso, o mapa da Terra à noite revela as vastas extensões de nosso planeta que permanecem escassamente povoadas e sem iluminação. A Antártida surge como uma área completamente escura, lembrando-nos de seu isolamento e beleza extraterrena. Da mesma forma, as selvas interiores da África e da América do Sul, desertos em várias partes do mundo e as remotas florestas boreais do Canadá e da Rússia exibem iluminação limitada, refletindo os desafios enfrentados pelas pessoas nessas regiões quando se trata de acesso à eletricidade e infraestrutura.
Além de seu valor informativo, o mapa da Terra à noite é esteticamente agradável, permitindo-nos apreciar a beleza do planeta a partir de uma perspectiva única. Ele oferece uma visão cativante da poluição luminosa da Terra e serve como um lembrete da complexa relação entre atividade humana, distribuição populacional e meio ambiente natural.
Existem duas versões das imagens disponíveis:
Enquanto a imagem original consistia em 87.970 imagens, o mapa de 2012 compreende 349.525 imagens, totalizando assim 437.495 imagens para este mapa.
Mapas de estradas e imagens de satélite diurnas, obtidos de diferentes fontes, também estão disponíveis para referência.
As imagens detalhadas das cidades foram capturadas por astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional. Estas foram obtidas no Laboratório de Análise e Ciência de Imagens, Centro Espacial Johnson da NASA - "The Gateway to Astronaut Photography of Earth".
Mais informações podem ser obtidas no artigo do Earth Observatory Bright Lights, Big City e no site Visible Earth da NASA.
O mapa 3D foi criado utilizando o Cesium via OpenLayers e ol-cesium, com extensões do ol-ext. Isso utiliza imagens do OpenStreetMap, Thunderforest, Bing Maps e Mapquest. A geocodificação é suportada pelo Nominatim via ol3-geocoder. A biblioteca GDAL - Biblioteca de Abstração de Dados Geoespaciais foi utilizada para a conversão da projeção das imagens do mapa. Os dados da Aurora Boreal e Aurora Austral (Northern Lights e Southern Lights) são obtidos da NOAA - Administração Nacional Oceânica e Atmosférica. A camada de nuvens é obtida do OpenWeatherMap. A hospedagem é fornecida pela x10Hosting.